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MPT em Pernambuco determina 72 horas para readmissão de rodoviários

Ação também pede o pagamento dos salários, abstenção de novas demissões no futuro e o pagamento de dano moral coletivo



O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco informou que foram ajuizadas, nesta quinta-feira (28), 14 Ações Civis Públicas (ACP) contra as empresas de ônibus que não reverteram a demissão em massa de rodoviários, ocorrida no fim do mês de março, logo no início da crise do novo coronavírus (Covid-19). Como denunciando pelo Sindicato dos Rodoviários do Recife e RMR, foram mais de 3.000 trabalhadores e trabalhadoras demitidos na pandemia.


Visando lucrar com o momento de crise sanitária, as empresas de ônibus se recusam a cumprir o acordo firmado em processo de mediação. Diante do descaso com a categoria e no intuito de diminuir o prejuízo criado pelas empresas para trabalhadores e trabalhadoras que não conseguiram sequer dar entrada no auxílio desemprego nem sacar o FGTS, esta foi a única alternativa que restou ao MPT.


O órgão ministerial informou também que além do pedido de reversão das demissões no prazo de 72 horas, a ação também pede o pagamento dos salários entre a data que o trabalhador foi demitido até a data de hoje, a abstenção de novas demissões no futuro e o pagamento de dano moral coletivo no valor de R$ 1 milhão por empresa, entre outros.

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